Epidural Sim ou Não

Olá a todos e um feliz dia.
Nesta mensagem vou falar da Epidural.
Toda mulher grávida faz a pergunta "Levo a epidural ou não"
Fui mãe aos 17 anos isto a 13 anos atrás, nessa altura não se ouvia muito palavra Epidural, também não lembro terem me colocado a hipótese de a ter, foi um parto que posso dizer bom, entrei em na sala de parto ás 07.15 e 07.45, tinha nascido a Tânia , num parto sem complicações .
Repeti o acontecimento a 4 anos atrás , no dia 12 de Janeiro ás 10.00 da manhã nasceu no serviço de obstetrícia do centro hospitalar do Funchal o Luís Carlos, nesta altura já a Epidural era "famosa" e será sobre este meu parto que desenvolverei.
Eram 09 da manha dei entrada no serviço de urgência com algumas contracções seguidas, mas não dolorosas, fui re-encaminhada até ao serviço de obstetrícia pelas 09.15, fui prontamente assistida pela equipa médica que me fez a pré-preparação para o parto (raspagem, clíster, controlos de tensão arterial...) logo a médica disse "A Márcia vai querer a epidural?" , a famosa pergunta, pensei por breves segundos, seguido pelos inumeros relatos e boatos existentes em volta da famosa epidural e respondi , "Não, não quero a epidural", o9:30 entrei na sala de partos, chamei logo minha mana mais velha para me acompanhar :) , na sala começaram com as agulhas nas veias, o soro, CTG, e a conversa a praxe, "está nervosa, tem mais filhos, ......" até que , as dores começaram a piorar, não encontrava posição certa para acalmar, começou os nervos e a médica com a sua paciencia explicar-me o porque das dores (claro que eu sabia mas sabia escutar outra voz a tentar nos acalmar, lembrar que não estavamos sós), lembro ter exigido a epidural, e a médica soltar uma breve gargalhada e dizer que já não dava tempo, que o tempo que chamassem o anestesista, dessem a epidural, e fizesse efeito, ja eu tinha dado de comer a meu filho, sei que entre dores e desespero chegou ao momento certo , ás 10:00 da manha finalmente ouvi o choro esperado , nasceu meu filho, num parto que durou a volta dos viste, vinte cinco minutos. Nesse dia o Luis Carlos tinha sido o primeiro parto normal , tinha la uma turma de medicina que pediu autorização para assistir meu parto, ao qual aceitei, lmbro que durante minhas dores a cara dos jovens era de um pouco assustados, mas sempre atentos ao controlo e confiança que a equipa que me assistia ao parto trasnmitia, e depois quando o Luís Carlos nasceu, o "ahh de alegria nítido no olhar daqueles jovens" , recordo que nesse momento uma dessas jovens perguntou "Chefe, um parto é mais fácil com ou sem epidural" , e a chefe respondeu "é mais fácil para nós , para o bébe sem a epidural, porque a mãe faz a força na altura certa, na altura da dor, os musculos moldam-se mais facilmente para a passagem do bébe, e o parto torna-se mais curto, se levarem a epidural, trona-se mais díficil par nós assistirmos ao parto porque a mãe não sente a dor e temos de seguir-mos pelo CTG, contracções e dilatação , mas ajuda muito a mãe de certa forma também ao bébe" , fica na mesma a pergunta, Epidural sim ou não?

Tenho ideia e isso pelos partos que soube ter sido com epidural, que na hora de sair o bébe aparece complicações, porque a mãe faz força a mais e quando não deve e na hora de fazer já está cansada , ja se passaram longas horas , e os b´bes acabam nascendo com apoio dos forceps e ventosas, acabando machucando o bébe,será que foi só coincidencia?!
O parto por si já é um choque para o bébe, merece ele sofrer ainda mais?

Epidural , prós e contras.

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